Joaquim José, o Tiradentes


Herói, idealista e líder que demonstrou caráter ímpar em face do julgamento e da morte, ou simples figurante numa conspiração de ricos e poderosos?
por F. G. Yazbeck
Manhã de 21 de abril de 1792. O condenado é conduzido pelas ruas do Rio de Janeiro, cercado pela tropa, desde a prisão até o patíbulo instalado no largo da Lampadosa. A cabeça e a barba raspadas, coberto por uma túnica grosseira e portando um crucifixo, sobe calmamente os degraus, acompanhado do frei encarregado de lhe dar o amparo de orações na hora da morte. A multidão reunida assiste a tudo consternada. Ao atingir o patamar, o homem dirige-se ao carrasco e pede-lhe que abrevie seu sofrimento, ao que este responde pedindo perdão, pois apenas cumpria o que mandava a lei. Tão logo o corpo ainda vivo do Tiradentes projetou-se no espaço vazio, o carrasco Capitania jogou-se sobre seus ombros, firmando-se na corda e forçando seu peso sobre o do enforcado para apressar sua morte.

Cumpria-se assim a sentença pronunciada três dias antes, que condenava o réu “a com baraço e pregão ser conduzido pelas ruas publicas ao lugar da forca e nella morra morte natural para sempre, e que depois de morto lhe seja cortada a cabeça e levada a Villa Rica aonde em lugar mais publico della será pregada, em um poste alto até que o tempo a consuma, e o seu corpo será dividido em quatro quartos, e pregados em postes pelo caminho de Minas” (sic).

SAIBA MAIS. CLIQUE.

Publicidade

Autor: luislins

Pernambucano, Casado, quatro filhos, Servidor Público.

5 comentários em “Joaquim José, o Tiradentes”

Obrigado pela sua participação!

Preencha os seus dados abaixo ou clique em um ícone para log in:

Logo do WordPress.com

Você está comentando utilizando sua conta WordPress.com. Sair /  Alterar )

Foto do Facebook

Você está comentando utilizando sua conta Facebook. Sair /  Alterar )

Conectando a %s

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Saiba como seus dados em comentários são processados.

%d blogueiros gostam disto: