Antes da Primeira Guerra Mundial, Sartre dizia que era natural ser francês. 0 que não era natural era ser africano, asiático ou sul-americano. Depois da Primeira Grande Guerra, natural passou ser americano do norte. As outras etnias, raças e nacionalidades passaram a ser estranhas, exóticas e, algumas, sobrantes ou excedentes e, por isso, elimináveis. Digo isso em razão de se considerar razoáveis e racionais as pretensões americanas em intervir em tudo ou em todo lugar. É sempre em favor da “democracia”, da “liberdade”, da “civilização judaico-cristã” etc. É a imagem da “potência boazinha” que, conhecida de suas responsabilidades globais, intervém para salvar, pacificar, libertar, defender etc. Com esse discurso messiânico e salvacionista, os americanos – depois da Segunda Guerra Mundial, se auto-elegeram os salvadores da humanidade, intervindo em tudo que se passa no planeta
Curiosamente, a “potência boazinha” não se submete à jurisdição internacional, não respeita as decisões da ONU – ou escolhe a que quer -, não respeita a jurisdição do Tribunal Internacional Penal e não permite que seus cidadãos sejam julgados por crimes de guerra por tribunais estrangeiros. E ainda mantém um verdadeiro “buraco preto” jurídico na base cubana de Guantánamo, com prisioneiros de guerra sem nenhum direito. Como se pode aceitar como natural uma pretensão imperial e amoral como essa? Agora, surgiu o conflito na Ásia Central, no ex-império soviético. Lá vem a cavalaria norte-americana pronta para “ajudar” a Ucrânia a preservar sua soberania diante da Rússia. Acredita alguém nas razões do direito internacional que esteja inspirando a ação dos americanos?
Desde o 11 de setembro, os americanos acharam um motivo para se intrometer nos negócios da Ásia Central, riquíssima de jazidas de gás natural que abastece a Europa. Estão ali perto a República Popular da China, o Iran e a Rússia, competidores da hegemonia global norte-americana. Todos têm armas nucleares. É mais ou menos claro que o governo americano está manipulando seus aliados da Otan para impor limites geopolíticos à Rússia e aos outros competidores. Como disse Putin, a Rússia não pode ficar segura com a instalação de uma base militar em seu entorno, como os americanos não se sentiram com os mísseis soviéticos em Cuba. É um jogo estratégico entre potências. E a Otan, para que tem servido depois do fim da Guerra Fria? Para a presença militar na Europa?
Desde a Revolução de Outubro, a revolucionária polonesa Rosa Luxemburgo já tinha advertido a Lenin que a política das nacionalidades que veio com a União Soviética podia degenerar depois em movimentos nacionalistas de direita. Mas com o rolo compressor da gestão staliniana – do socialismo em um só país -, este risco foi adiado até a implosão do império soviético nos anos 1990. Resultado: todas as lutas separatistas no interior da ex-Uniao Soviética assumiram um aspecto chauvinista e de direita, alimentados por grupos neofascistas e racialistas. Questão da identidade nacional (antirrussa) assumiu o caráter não só de uma luta libertária, mas discriminatória também.
Da parte de Putin, trata-se eminentemente de uma questão geopolitica. Do xadrez das grandes e médias potências na Ásia Central, região muito rica em jazidas de gás natural que abastece a Europa, Putin calcula que o desmembramento territorial da Rússia e o assédio americano, através de aliados orientais, possa aumentar muito o poderio americano na região, desequilibrando a balança de poder. Há ainda a presença de potências competidoras, como os chineses, os iranianos e os indianos.
Não há dúvida que o que menos conta nessa equação sejam os direitos de civis, que são os primeiros a serem sacrificados. Mas na linguagem cínica do militarismo isso chama-se “danos colaterais”.
https://www.facebook.com/100026725268532/posts/998180007749499/
Mês: fevereiro 2022
O SISTEMA SWIFT E A RÚSSIA
Guerra na Ucrânia: o que é o sistema de pagamentos Swift, que causa divisões sobre sanções à Rússia
26 fevereiro 2022
*Reportagem atualizada às 21h05 de 26/2
Na quinta-feira do dia 24 de fevereiro, quando a Rússia deu início a uma invasão ao território da Ucrânia, o ministro das Relações Exteriores ucraniano, Dmytro Kuleba, disse que líderes mundiais teriam “as mãos sujas de sangue” se não banissem a Rússia da rede de pagamentos Swift, fundamental para transações de valores ao redor do mundo.
“Eu não serei diplomático sobre isto. Todos que agora têm dúvidas de que a Rússia deveria ser banida do Swift precisam entender que o sangue de homens, mulheres e crianças ucranianos inocentes estará em suas mãos também”, escreveu em sua página no Twitter.
Os ministros do Reino Unido, da Estônia, da Lituânia e da Letônia uniram-se a Kuleba em sua pressão para que o acesso russo ao sistema global de pagamentos fosse cortado, enquanto outros países europeus vinham sendo relutantes à medida.
No dia 26, União Europeia, França, Alemanha, Itália, Reino Unido, Canadá e Estados Unidos anunciaram que o bloqueio aconteceria de fato.
“A medida vai garantir que esses bancos sejam desconectados do sistema financeiro internacional e prejudicar sua capacidade de operar em nível global”, diz o texto do comunicado conjunto, que afirmava ainda que a implementação ocorreria “nos próximos dias”.
Mas como essa sanção afetaria a Rússia? E por que sua adoção causa polêmica entre os países?
O que é o Swift?
Swift é uma artéria do sistema financeira global que permite a transferência rápida e fácil de dinheiro através de fronteiras. Seu nome significa Sociedade para Telecomunicação Financeira Mundial entre Bancos, na sigla em inglês.
Criado em 1973 e baseado na Bélgica, o Swift conecta 11 mil bancos e instituições em mais de 200 países. Não é, porém, um banco tradicional. É uma espécie de sistema de mensagens instantâneas que informa usuários quando pagamentos foram enviados e quando eles chegaram ao destino.

Ele envia mais de 40 milhões de mensagens por dia, e trilhões de dólares passam de mão em mão entre empresas e governos. Acredita-se que mais de 1% dessas mensagens envolvam pagamentos russos.
Por que a pressão para banir a Rússia?
Expulsar a Rússia do sistema, usado por milhares de bancos, atingiria a rede bancária do país e seu acesso a recursos financeiros. Mas muitos governos temem que isso também prejudique suas próprias economias e empresas, conforme a compra e venda de petróleo e gás da Rússia fosse atingida, por exemplo.
O Reino Unido liderou as demandas para que o sistema fosse deligado na Rússia, embora o secretário da Defesa britânico tenha dito: “Infelizmente, o sistema Swift não está sob nosso controle. Não é uma decisão unilateral”.
Acredita-se que a Alemanha fosse resistente à ideia. Na mesma linha, tanto o ministro das Finanças da França, Bruno Le Maire, como o primeiro-ministro holandês, Mark Rutte, disseram na sexta-feira (25/2) que a opção seria usada apenas como um último recurso.
O presidente americano, Joe Biden, afirmou na quinta-feira que a retirada da Rússia do Swift não estava na mesa “pois neste momento não é uma posição que o resto da Europa deseja tomar”, embora tenha dito que continuaria sendo uma possibilidade.
Quem controla o Swift?
O Swift foi criado por bancos americanos e europeus, que não queriam que uma única instituição desenvolvesse seu próprio sistema e tivesse um monopólio sobre essas transações.
Hoje a rede é de propriedade conjunta de mais de 2 mil bancos e instituições financeiras. É gerenciada pelo Banco Nacional da Bélgica, em parceria com grandes bancos centrais de várias partes do mundo — incluindo o americano Federal Reserve e o Banco da Inglaterra, do Reino Unido.

O Swift ajuda a tornar possível o comércio internacional seguro entre seus membros e supostamente não toma partido em disputas entre nações participantes.
O Irã, entretanto, foi banido da rede em 2012, como parte das sanções em torno de seu programa nuclear. O país perdeu quase metade de seu faturamento vindo das exportações de petróleo e 30% de seu comércio com o exterior.
O sistema afirma não ter influência sobre sanções e que qualquer decisão de impor alguma medida restritiva cabe aos governos nacionais.
Como a suspensão da Rússia do Swift afetaria o país?
Empresas russas perderiam acesso às transações instantâneas oferecidas pelo Swift. Como consequência, os pagamentos feitos no comércio de suas valiosas commodities de energia e agrícolas seriam seriamente afetados.
Bancos provavelmente teriam de lidar diretamente um com o outro, o que provocaria atrasos e custos adicionais, e consequentemente reduziria a entrada de recursos para o governo russo.
A Rússia já sofreu a ameaça de ser retirada do Swift antes — em 2014, quando anexou a Crimeia, até então território ucraniano. O país disse na época que a medida seria o equivalente a uma declaração de guerra.
Aliados ocidentais não seguiram em frente, mas a ameaça levou a Rússia a desenvolver seu próprio sistema de transferência entre países, porém ainda incipiente.
Moscou criou governo o Sistema Nacional de Pagamentos de Cartão, conhecido como Mir, para processar pagamentos com cartões. No entanto, poucos países o utilizam atualmente.
Por que os países que fazem oposição à Rússia se dividiram sobre o Swift?
Remover a Rússia do Swift prejudicaria empresas que comercializam bens com a Rússia, particularmente a Alemanha.
A Rússia é o maior fornecedor de petróleo e gás da União Europeia, e encontrar fornecedores alternativos não seria fácil. Com preços de energia já disparando ao redor do mundo, uma interrupção adicional é algo que muitos governos gostariam de evitar.

Além disso, empresas credoras dos russos teriam de encontrar outras formas de serem pagas. O risco de um caos no sistema bancário internacional é muito grande, dizem vários observadores.
Alexei Kudrin, ex-ministro das Finanças da Rússia, sugeriu que uma expulsão do Swift poderia provocar uma redução de 5% no PIB (Produto Interno Bruto) da Rússia.
Há, porém, dúvidas sobre o impacto na economia russa no longo prazo. Bancos russos poderiam redirecionar pagamentos através de países que não lhe impuseram sanções, como a China, que tem seu próprio sistema de pagamentos.
Havia certa pressão de congressistas americanos por uma retirada da Rússia do Swift, mas o presidente Biden disse que sua preferência seria por outras sanções, basicamente devido ao impacto que essa teria sobre outros países e suas economias.
Fonte: BBC
O QUE ACONTECE NA UCRÂNIA
O que acontece na Ucrânia – tópicos históricos para entender o conflito atual
Jones Manoel·25/02/2022··5 minutos de leitura

Seguem considerações históricas sobre a questão Ucrânia, Rússia, OTAN e Estados Unidos. É uma tentativa de resumo histórico. Ao final, deixo indicações de livros e materiais.
Primeiro, é necessário entender a relação secular entre Rússia e Ucrânia. Não é correto pensar dois países em separado com cultura, língua, costumes, religião e afins em todo diferenciados. Milhões de ucranianos falam russo e tem identificação com a cultura russa. Não posso, ainda que minimamente, debater aqui a relação histórica entre Ucrânia e Rússia. Recomendo novamente o longo e até cansativo escrito da Revista Opera. Leiam todo o texto e depois voltem para ler a matéria de Pedro Marin (Ucrânia, 40 Graus).https://googleads.g.doubleclick.net/pagead/ads?client=ca-pub-8637880478143280&output=html&h=391&slotname=1070732806&adk=246237504&adf=246045670&pi=t.ma~as.1070732806&w=375&lmt=1645878140&rafmt=11&psa=0&format=375×391&url=https%3A%2F%2Fdisparada.com.br%2Fo-que-acontece-na-ucrania-conflito-atual%2F&flash=0&fwr=1&wgl=1&dt=1645878139659&bpp=4&bdt=2524&idt=602&shv=r20220223&mjsv=m202202090102&ptt=9&saldr=aa&abxe=1&prev_fmts=0x0&nras=1&correlator=3479714598774&frm=20&pv=1&ga_vid=1092469312.1645878141&ga_sid=1645878141&ga_hid=1270277484&ga_fc=1&rplot=4&u_tz=-180&u_his=1&u_h=812&u_w=375&u_ah=812&u_aw=375&u_cd=32&u_sd=2&adx=0&ady=1098&biw=375&bih=630&scr_x=0&scr_y=0&eid=42531398%2C44750774%2C31062423%2C31064037&oid=2&pvsid=1370225029206258&pem=180&tmod=1101216824&nvt=1&eae=0&fc=1920&brdim=0%2C0%2C0%2C0%2C375%2C0%2C375%2C812%2C375%2C630&vis=1&rsz=%7C%7CeEbr%7C&abl=CS&pfx=0&fu=128&bc=31&ifi=2&uci=a!2&btvi=1&fsb=1&xpc=TTYRgrLf0f&p=https%3A//disparada.com.br&dtd=1209
Primeiro, com o fim da União Soviética e o Pacto de Varsóvia (aparato militar do campo socialista), os Estados Unidos se comprometeram a não expandir a OTAN para o Leste. Foi um pacto ao fim da Guerra Fria para manter a paz no Leste europeu e com a Rússia. Os Estados Unidos, como sabemos, NÃO CUMPRIU o pacto e seguiu expandindo a OTAN para o leste. Várias ex-repúblicas soviéticas entraram na OTAN e os seguidos protestos diplomáticos da Rússia e de outros países foram ignorados.
A Ucrânia, presidida por Víktor Yanukóvytch, atuava com base em um equilíbrio entre boas relações com o “Ocidente” e com a Rússia. É falso que Yanukóvytch tinha uma postura de fantoche da Rússia. Ele era apenas um líder político que não embarcou na linha anti-Rússia. Em 2013, começa uma série de protestos na Ucrânia que rapidamente é apropriado por grupos neonazistas. A Ucrânia tem um longo histórico de um nacionalismo ultraconservador que assumiu um programa nazifascista e tem Stepan Bandera como seu principal símbolo.
Nos protestos de 2013-2014, era possível ver vários símbolos nazistas, fotos de Stepan Bandera e símbolos dos grupos colaboracionistas ucranianos que apoiaram a invasão de Hitler. Esses protestos, simbolizados genericamente pelo Euromaidan, derrubaram Yanukóvytch. Surge um governo neofascista que além de proibir todas as organizações comunistas do país (matar centenas de comunistas e prender outros milhares), adota uma postura abertamente anti-Rússia e de apoio às iniciativas de provocação, como flertar com a OTAN.
Esse governo neofascista da Ucrânia começa a perseguir os chamados russos étnicos, avançar na proibição do uso do idioma russo, adotar uma política eugenista de separar “ucranianos” e “russos” a partir dos descendentes e criar toda uma retórica xenofóbica agressiva. Por razões de identidade cultural, linguística, religiosa e defendendo a memória antifascista da União Soviética, a população de Donetsk e Lugansk se levanta contra o governo neofascista e proclama sua independência via referendo democrático e com amplo apoio popular.
O Governo de Vladimir Putin – ATENÇÃO – não queria reconhecer a independência de Donetsk e Lugansk e buscou um acordo militar com a Ucrânia – o acordo ou protocolo de Minsk – de cessar-fogo e fim da retórica e política eugenista e de flertes com genocídio do governo da Ucrânia. O que aconteceu em seguida? Bem, os EUA seguiram vendendo bilhões em armas para Ucrânia, aumentando sua presença militar no Mar Negro, intensificando o aparato militar da OTAN nas fronteiras da Rússia e instigando o governo da Ucrânia a desrespeitar o Acordo de Minsk.
Esse ponto é fundamental: o Governo da Ucrânia desrespeitando o Acordo de Minsk seguiu BOMBARDEANDO Donetsk e Lugansk e perseguindo “russos étnicos” na Ucrânia e a política da Rússia foi tentar seguir na diplomacia (então, assim, não começou a morrer gente só agora).
O Governo Biden sem popularidade (eleição legislativa chegando) e tentando tirar o mercado de gás europeu da Rússia (buscando, é claro, que os EUA forneçam o gás para Europa), aumenta a tensão e escala a provocação caminhando para colocar a Ucrânia na OTAN. Em resposta, o Governo Putin reconhece – depois de anos – a independência de Donetsk e Lugansk, exige o reconhecimento dos termos do acordo de Minsk e que a Ucrânia não entre na OTAN – e o fim da expansão da OTAN para o Leste.
Como nada disso acontece, e o Governo Biden, em outra provocação inacreditável, afirma que irá destruir o gasoduto Nordstream 2 (e o governo alemão simplesmente fica calado e concorda), o governo Putin reage agressivamente e começa uma operação militar na Ucrânia.
Então, recapitulando.
– Estados Unidos QUEBRAM acordo ao final da Guerra Fria de não expandir OTAN para o Leste
– Em 2014 acontece um golpe neonazista na Ucrânia que coloca no poder um governo anti-russo que aceita ser fantoche do “ocidente”
– Esse governo neofascista da Ucrânia começa a perseguir “russos étnicos” e adota uma retórica genocida. Parte do povo ucraniano reage e declara independência em Donetsk e Lugansk
– Começa uma “guerra civil” na Ucrânia
– Um acordo de paz é fechado – Acordo de Minsk
– EUA instiga o Governo da Ucrânia a cada vez mais quebrar os termos do acordo de Minsk
– Há anos o povo de Donetsk e Lugansk é atacado e BOMBARDEADO (não começou agora)
– Governo Biden aumenta a provocação e avança com a ideia da Ucrânia entrar na OTAN.
Chegamos onde estamos. E não, não se trata de dizer que a Rússia é santa ou algo do tipo. O fato objetivo é: os Estados Unidos e a OTAN buscaram esse conflito, quebraram seguidos acordos de paz e colocaram o Governo russo numa situação onde a resposta militar era previsível.
O que defender? a) acordo de paz entre Rússia e Ucrânia com compromisso da Ucrânia não entrar na OTAN; b) respeito a soberania de Donetsk e Lugansk; c) Fim da OTAN; d) retirada de todas as bases militares dos EUA da Europa; e) fim das provocações do Governo Biden.
Nesse processo, apoiar e fortalecer uma rede de solidariedade aos comunistas da Ucrânia para que eles possam “aproveitar” esse momento para derrubar o regime neofascista, acabar com o anticomunismo oficial e reconstruir a Ucrânia em bases socialistas e anti-imperialistas!
E deixando claro: o inimigo e a contradição principal é a OTAN e o imperialismo estadunidense. Isso não significa qualquer elogio ou considerar Putin é “herói”. Chegam relatos, inclusive, que o governo Putin reprime organizações de esquerda na Rússia nesse momento.
Putin representa um projeto político conservador e burguês. A classe trabalhadora da Rússia e suas organizações revolucionárias vão precisar derrotar Putin e o Rússia Unida. Basta lembrar o ensinamento de Mao Zedong: a contradições principal sem esquecer as demais contradições.
Dicas de livros e sites para acompanhar com mais profundidade a questão
– Sobre a histórica expansão da OTAN para o Leste após o fim da URSS – A esquerda ausente de Domenico Losurdo.
– Para pensar de forma mais geral a estratégia dos EUA – A Segunda Guerra Fria de Muniz Bandeira.
– Para pensar em longa duração histórica o imperialismo estadunidense – Formação do império americano de Moniz Bandeira.
– Para pensar a geopolítica nos últimos anos – A desordem mundial de Moniz Bandeira.
– Para abordar a política externa dos EUA em longa duração histórica e suas fontes teóricas, dois livros – A linguagem do império de Domenico Losurdo e A política externa norte-americana e seus teóricos de Perry Anderson.
A FALTA DE INVESTIMENTO E PERSPECTIVA EM C & T LEVA JOVENS PESQUISADORES A DEIXAR O PAÍS | NOTA DA ACADEMIA PERNAMBUCANA DE CIÊNCIAS- APC
CONFLITO NA UCRÂNIA | LIVE
Segue o link do Instagram para a live sobre a crise Rússia x Ucrânia. Contamos com vocês!