CIPS, O SISTEMA DE PAGAMENTOS CHINÊS


Cips, a alternativa chinesa ao sistema de pagamentos Swift

EUA não querem dar margem a questionar domínio do dólar.

Marcos De Oliveira

Uma das sanções contra a Rússia avaliada pelos EUA é desconectar os bancos russos do sistema de pagamento Swift. Em teoria, o arcaico método de transferência de dinheiro internacional não sofre controle de nenhum governo. Mas só na teoria. Os Estados Unidos já bloquearam transferências em dólar e impuseram o banimento do Irã. A medida ainda não foi tomada contra a Rússia por, ao menos, 2 motivos: poderia ser um tiro no pé da Europa, especialmente Alemanha; e há dúvidas quanto ao efeito sobre as transações russas.

A punição também ajudaria a estreitar as relações entre Putin e a China. Apesar de anos de esforços para que o comércio bilateral se dê em rublos e renminbi, somente uma pequena parcela das transações entre os 2 países se dá à margem do dólar.

A China, porém, tem, desde 8 de outubro de 2015, um sistema de pagamento próprio para transações na moeda chinesa. O Cips (Cross-Border Interbank Payment System, também conhecido como China Interbank Payments System) é ainda um pequeno ator perto do Swift – lidou com 2,2 milhões de transações no ano passado, com um valor total de 45,3 trilhões de iuans (US$ 7,1 trilhões); o irmão famoso bateu, em novembro de 2021, um recorde de 50,3 milhões de mensagens trocadas em um único dia e processa cerca de US$ 6 trilhões diariamente, 40% delas em dólar. Mas o Cips vem crescendo, impulsionado pela Iniciativa Cinturão e Rota (CRI, na sigla em inglês).

O volume de tráfego de pagamentos pelo Cips em 2020 aumentou cerca de 20%, enquanto o valor total das transações aumentou mais de 30%. Até agora, são 53 participantes diretos e 1.137 participantes indiretos (876 na Ásia, 153 na Europa, 42 na África, 26 na América do Norte, 23 na Oceania e 17 na América do Sul). Para facilitar os acordos entre a Rússia e a China, vários bancos russos começaram a se conectar ao sistema chinês.

Ver o dólar perder espaço é tudo que os EUA não desejam.

Fonte: Monitor Mercantil

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UCRÂNIA EM CHAMAS | FILME


DURAÇÃO: 1h33m
*Documentário de Oliver Stone lançado em 2016, mostra o golpe de estado em 2014 na Ucrânia, que promoveu a derrubada violenta de Viktor Yanukovych, presidente eleito democraticamente, através de uma “ação oculta” dos EUA.
A partir do início dos anos 90, os EUA promovem as chamadas “guerras híbridas” e o uso do lawfare para desestabilizar governos que se opõem ao seu imperialismo, substituindo a CIA por ONGs politicas e empresas de mídia, bancando-as financeiramente para divulgar as narrativas convenientes.
Qualquer semelhança com fatos ocorridos em vários países, inclusive no Brasil com a Lava Jato e o golpe de 2016 contra a Dilma, não é mera coincidência.
https://www.youtube.com/watch?v=D4a4ULXed_0

SÉRGIO MORO: A CONSTRUÇÃO DE UM JUÍZ ACIMA DA LEI | DOCUMENTÁRIO GGN


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