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CORONAVÍRUS » ESTADOS UNIDOS
Mesmo fazendo parte do grupo de risco da doença, o homem ainda não foi contemplado pelo plano de imunização de sua cidade
PAMELA MALVA PUBLICADO EM 07/04/2021, ÀS 12H001
Depois que seu marido foi diagnosticado com o Coronavírus, a jovem Ariela Momesso, de 23 anos, que mora nos Estados Unidos, ficou feliz ao ser imunizada contra a doença. O problema é que ela ainda se preocupa com o pai, Antônio Carlos, que, mesmo estando no grupo de risco da pandemia, ainda não foi vacinado no Brasil, segundo o UOL.
“Fui vacinada no dia 27 de março e meu marido no dia seguinte. A vacinação está sendo rápida em nossa cidade”, narrou a brasileira dona de casa, que mora nos EUA desde 2017 e tem duas filhas pequenas. “Mas eu tenho uma grande preocupação, principalmente pelo meu pai, porque ele está entre o grupo de risco”, desabafou.
Acontece que Antônio Carlos, de 62 anos, é hipertenso e já sofreu com dois AVCs. Dessa forma, ele faz parte do grupo de risco do Coronavírus, mas ainda não sabe quando será vacinado — já que Sorocaba, onde mora, ainda está vacinando pessoas de 68 anos.
Até a última terça-feira, 06, o balanço de vacinação informou que 20.828.398 pessoas já receberam a primeira dose da vacina contra o Coronavírus em todo o Brasil. Nos Estados Unidos, contudo, mais de 165 milhões de doses do imunizante já foram aplicadas, segundo o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC).
Pensando em acelerar ainda mais o ritmo da campanha de vacinação, o atual presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, adiantou as datas das imunizações. Nesse sentido, ele estima que todos os adultos do país devem receber ao menos a primeira dose do medicamento até o dia 19 de abril.
De acordo com as últimas informações divulgadas pelos órgãos de saúde, atualmente, o Brasil registra 13,1 milhões de pessoas infectadas, e as mortes em decorrência da doença já chegam em 337 mil no país.
Em 1º de dezembro de 2019, o primeiro paciente apresentava sintomas do novo coronavírus em Wuhan, epicentro da doença na China, apontou um estudo publicado na revista científica The Lancet em fevereiro deste ano.
De lá pra cá, a doença já infectou 132 milhões de pessoas ao redor do mundo, totalizando mais de 2,87 milhões de mortes, sendo mais de 556 mil delas nos EUA.
Fonte: Aventuras na História
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A campanha de vacinação na última pandemia enfrentada pelo mundo impressionou
INGREDI BRUNATO, SOB SUPERVISÃO DE THIAGO LINCOLINS PUBLICADO EM 01/03/2021, ÀS 18H001
Antes do Sars-cov-2 chegar, a última vez que o mundo havia sido acometido por uma pandemia foi em 2009, com o H1N1, o vírus que provocava a chamada gripe A, ou, como ficou conhecida popularmente, a gripe suína.
Ainda que na época não tenha havido esforços de quarentena como os que ocorrem hoje, as duas pandemias têm uma semelhança obrigatória, que é a necessidade de, em algum momento, iniciar-se uma campanha de vacinação.
Relembre abaixo como foi feita a imunização da população brasileira na última ocasião em que precisamos lutar contra um surto viral.
Segundo divulgado pela BBC em uma reportagem do ano passado, apenas um dia após a Organização Mundial de Saúde anunciar que o mundo enfrentava uma pandemia de H1N1 (o que ocorreu no dia 12 de junho de 2009), uma empresa farmacêutica suíça já estava com o primeiro lote do imunizante pronto.
Isso teria ocorrido por conta do causador da gripe A já ser um vírus com o qual os cientistas tinham mais experiência. Em uma entrevista para a CNN em março do ano passado, o infectologista Rodrigo Contrera explicou a situação:
“O que a gente via na época da H1N1 era uma situação em que existiam três grandes diferenciais: já tínhamos uma vacina e um tratamento, com um medicamento que é o oseltamivir – para os casos mais graves. E o terceiro diferencial foi que já tínhamos um conhecimento maior do vírus, porque ele já era estudado havia muitas e muitas décadas”, disse ele.
Em setembro de 2009, a China se tornou o primeiro país a iniciar sua campanha de vacinação contra a gripe A, de acordo com o site da ONU. Fazia então por volta de quatro meses que a pandemia fora declarada.
Como a taxa de mortalidade era muito maior em adultos, na época do surto de gripe suína a vacinação de adultos entre 20 e 39 anos foi uma prioridade. De resto, os outros grupos prioritários foram mais usuais: bebês entre seis meses e dois anos, indígenas, grávidas, pessoas com doenças crônicas.
Vale dizer ainda que a imunização iniciou-se no Brasil a tempo de prevenir uma espécie de ‘segunda onda’ de contágios do H1N1 que poderia ocorrer com a queda das temperaturas a partir de abril e maio daquele ano.
De acordo com o Instituto de Medicina Tropical da USP, durante os anos de 2009 e 2010 o influenzavírus contaminou 53.797 brasileiros, e matou 2 mil.
Em dez de agosto de 2010, a Organização Mundial de Saúde deu um novo anúncio: a pandemia da influenza A havia oficialmente sido controlada. O vírus não foi erradicado, todavia, o número de casos não configurava mais um surto.
Segundo divulgado por uma reportagem da Brasil de Fato em 2020, durante os primeiros três meses de vacinação, 80 milhões de brasileiros foram imunizados contra a gripe suína, e posteriormente o Brasil acabou se tornando o país que mais vacinou pessoas através do sistema público de saúde.
“O Brasil tem todas as condições financeiras, institucionais e técnicas de fazer um grande plano de vacinação para todos e todas. Na pandemia de H1N1, eu era ministro [da Saúde] do presidente Lula, e em 2010 foram mais de 100 milhões de pessoas vacinadas. Destas, 80 milhões em apenas três meses”, comentou o deputado Alexandre Padilha (PT-SP) para o veículo.
“Temos instituições públicas, temos tradição, temos o SUS, temos pesquisadores que conhecem de vacina e temos todos os recursos necessários. O problema é que o governo Bolsonaro é contra o programa nacional de imunização”, concluiu ainda Padilha.
Fonte: Aventuras na História